A Missão da ONU para a Estabilização na RD Congo (MONUSCO) anunciou nesta quarta-feira que continua "comprometida" em Goma, advertindo contra qualquer violação dos direitos humanos.
"A MONUSCO segue comprometida", afirma um comunicado, que recorda que o grupo rebelde M23 entrou em Goma "depois dos confrontos entre as FARDC (exército oficial congolês) apoiadas pelas tropas e helicópteros de ataque da MONUSCO".
No texto, a ONU "adverte os que sentem a tentação de cometer graves violações dos direitos humanos ou de atacar o direito internacional humanitário."
"Os autores destes atos, o M23 ou qualquer outra força negativa, deverão assumir as consequências e responder à justiça", destaca o comunicado.
Os presidentes da República Democrática do Congo (RDC), Joseph Kabila, e de Ruanda, Paul Kagame, se reuniram na terça-feira à noite em Kampala, capital de Uganda, horas depois de Goma, capital da província de Kivu do Norte, na fronteira entre os dois países, ter caído sob control dos rebeldes congoleses do M23, apoiados por Kigali segundo a ONU e Kinshasa.