O Cardeal Júlio Duarte Langa considera que o seu cardinalato é um estímulo para a Igreja em Moçambique, é sinal de que a Igreja universal pensa em Moçambique. Acerca da sua participação na reunião dos cardeais sobre a reforma da Cúria Romana, considera importante o facto de o Papa Francisco querer ouvir todas as sensibilidades e os sentires do povo. Mas sentiu-se emocionado quando um dos cardeais falou da necessidade de proteger as crianças.  

O Cardeal que recebeu  na tarde desta sábado, no Palácio Apostólico, as saudações dos fieis, mostrou-se muito feliz e disse que pensava que já lhe faltava só ser chamado pelo pais, mas afinal.... De qualquer modo, está a servir o seu povo. É filho da Igreja e o que lhe for pedido, vai fazer. De entre as pessoas que o saudaram estava o P. Bernardo Suate, moçambicano, responsável da Secção Portuguesa da Rádio Vaticano. O encontro foi emocionante.

Os moçambicanos presentes, sobretudo pessoas consagradas, foram unânimes em afirmar que a inclusão de D. Langa no colégio cardinalício é um estímulo para a Igreja em Moçambique, é sinal de que a evangelização do país está a dar frutos.

E os cabo-verdianos presentes na praça São Pedro, também festejaram a nomeação de Dom Arlindo Furtado a Cardeal, que afirmou que o importante é "fazer o próprio papel com alegria e entusiasmo".

O Cardeal Arlindo Furtado exprimiu também o desejo de que o entusiasmo e orgulho demonstrado pelos cabo-verdianos neste momento se mantenha e continue a alimentar a sua fé para irem em frente.