O ataque já fez, pelo menos, 14 mortos, e 65 feridos, e já foi reivindicado pelo grupo somali Al-Shebaab, que afirma manter reféns não muçulmanos. Segundo a Cruz Vermelha queniana, os atacantes ocuparam e controlam os edifícios da residência universitária, onde residem várias centenas de estudantes.
“Há muitos cadáveres de cristãos no interior da universidade” afirmou, à agência Reuters, um porta-voz do grupo terrorista que diz que “os muçulmanos foram libertados”.
Ainda segundo a Cruz Vermelha, pelo menos 50 estudantes foram libertados.
Perpetrado por um grupo de homens armados, o ataque visou uma universidade de Garissa, no leste do Quénia – a cerca de 150 quilómetros da fronteira com a Somália -, e terá começado na mesquita do estabelecimento, durante as orações da manhã.
O movimento Al-Shebaab tinha prometido vingar a intervenção queniana na Somália e já cometeu vários atentados em Garissa, assim como em Nairobi. Reivindicou, entre outros, a tomada de reféns num centro comercial da capital, em 2013, que fez 67 mortos.