A Força Aérea do Quénia bombardeou posições do grupo militante Al-Shabaab na Somália naquela que será a primeira resposta militar de envergadura ao ataque à universidade queniana de Garissa que matou quase 150 pessoas na quinta-feira.
A informação foi avançada pela agência de notícias Reuters, citando uma fonte anónima das forças armadas, que indicou que a aviação atacou campos do grupo ligado à Al-Qaida na região somali de Gedo.
As autoridades ofereceram uma recompensa de 195 mil euros pela captura do alegado mentor do ataque à universidade, Mohamed Mohamud.
O governo queniano está sob pressão. Crescem as críticas sobre a resposta das autoridades aos ataques de quinta-feira.
Passados cinco dias, muitos familiares das vítimas estão ainda a braços com o doloroso processo de identificação dos entes queridos.
O presidente queniano, Uhuru Kenyatta, afirmou que os autores e financiadores estão profundamente enraizados na sociedade do Quénia e pediu à comunidade islâmica para fazer mais para combater o radicalismo.