De recordar que um padre católico foi raptado no final da missa de Páscoa, no passado 1 de Abril, por um grupo armado na Paróquia de Karambi.
O vaticano acompanha o caso e adiantou que este é mais um episódio de “violência e perseguição” contra membros da Igreja Católica naquele país.
Depois de levarem o padre Celestin Ngango, os raptores exigiram um resgate no valor de cerca de 400 mil euros para libertar o sacerdote.
De acordo com o serviço informativo da Santa Sé, a Província de Kivu do Norte tem sido uma das regiões mais afectadas, havendo a registar também vários casos de perseguição contra membros do clero.
Os bispos congoleses já exigiram a libertação imediata do padre Celestin Ngango e condenaram o contexto que tomou conta da nação africana.
“Em 2012, três padres foram sequestrados. Desde então, não ouvimos falar deles; depois, em Julho de 2017, houve um novo sequestro e agora outro. É muito triste”, lamentam em comunicado aqueles responsáveis.
Para a Igreja Católica congolesa, é imperioso que as autoridades nacionais retomem as rédeas do país, mas para isso é preciso resolver a questão política.
Recorde-se que no final de 2016, o presidente cessante Joseph Kabila decidiu prosseguir com o seu mandato, sem convocar eleições, o que provocou um forte clima de contestação.
“Há um problema no governo: eles não podem proteger o país. Se conseguirmos organizar boas eleições, teremos instituições fortes que conseguiriam assegurar a população e o território nacional”, sustentam os bispos.
O Arcebispo do Lubango e presidente do SECAM deu o seu parecer sobre o conflito que esses países vivem.
Esses conflitos que resultam emperseguições de cristão que se impõe as alterações feitas na constituição da RDC, alterações que só privilegiam o partido no poder.
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Em Fevereiro deste ano, o Papa Francisco promoveu uma jornada mundial de jejum e oração a favor das populações da República Democrática do Congo e do Sudão do Sul.