A junta militar do Burkina Faso denunciou nesta segunda-feira ter abortado várias tentativas de desestabilização implicando o antigo presidente interino, o tenente coronel Paul Henri Sandaogo Damiba, antigos ministros com o apoio de certos serviços de informação de potências ocidentais.
O ministro da segurança, Mahamadou Sana, alegou na televisão do Burkina Faso que por detrás destas tentativas de desestabilização estavam tanto civis, como militares, no activo ou tendo deixado a classe e, mesmo, o país.
O complot teria sido orquestrado por cidadãos do Burkina a viver no estrangeiro, com o dedo a ser apontado à Costa do Marfim pela junta militar no poder em Uagadugu.