A cidade de Maputo está debaixo de fogo cruzado.
A polícia trabalha para dispersar manifestantes que desceram à rua em resposta à palavra de ordem do candidato presidencial Venâncio Mondlane que rejeita os resultados oficiais das eleições gerais de 9 de Outubro dando a vitória, com um pouco mais de 70% dos votos, a Daniel Chapo, candidato presidencial da Frelimo.
Milhares de pessoas convergiram para as ruas da capital moçambicana para participar na jornada de protesto convocada para este dia 7 de Novembro por Venâncio Mondlane.
Numerosos manifestantes viram a polícia disparar gás lacrimogéneo para os dispersar e ferir outros tantos, uma acção que provocou a revolta popular.
A capital moçambicana tenta, como pode, regressar à normalidade depois de sete dias sob fogo cruzado, protestos, violência, pilhagem e uma incerteza.
A Emissora Catolica de Angola conversou com o jornalista Omardine Omar, que descreve a situação a caótica e tranquiliza os angolanos de que a comunidade angolana está sob controlo da embaixada local, em Maputo.
Reportagem de Pedro Tchindele
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