O primeiro-ministro togolês, Gilbert Fossoun Houngbo, apresentou quarta-feira a sua demissão e a do seu Governo ao chefe de Estado, Faure Gnassingbé, no quadro dum procedimento constitucional que se segue à investidura, do Presidente da República para um novo mandato de cinco anos.
Faure Gnassingbé venceu o escrutínio presidencial de 4 de Março último com 60,88 porcento dos sufrágios, contra 33,93 porcento do seu principal opositor, Jean-Pierre Fabre, da União das Forças de Mudança (UFC).
Segundo um comunicado da Presidência, publicado nas antenas da Televisão Nacional, o Presidente aceitou a demissão de Houngbo e da sua equipa e encarregou-o ainda "de expedir os assuntos correntes" do Governo.
O comunicado acrescenta que serão levadas a cabo discussões com todos os actores da vida política para a formação dum Governo de "larga abertura política".
Gilbert Fossoun Houngbo foi nomeado primeiro-ministro a 7 de Setembro de 2008. Ele era director do Gabinete-África do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).