O essencial do crescimento demográfico foi garantido pela África subsaariana, parte da Península Arábica e pelas regiões que vão desde o Afeganistão ao Norte da Índia.
A população mundial vai atingir os sete mil milhões de pessoas ainda este ano e, enquanto o crescimento demográfico médio vai abrandar em todo o mundo, em África vai continuar muito forte.
De acordo com um estudo bianual do Instituto de Estudos Demográficos (INED) francês, a fasquia dos seis mil milhões foi ultrapassada em 1999 e demorará 12 anos a atingir os sete mil milhões mas apenas 14 para chegar aos oito mil milhões, concluiu o relatório, citado pela agência noticiosa francesa AFP.
Depois disso, a população mundial deverá estabilizar, dentro de um século, entre os nove e os dez mil milhões, de acordo com as projecções do INED que realiza estudos próprios em paralelo com os das Nações Unidas, Banco Mundial e outras instituições.
O crescimento demográfico mundial vai descer em 2011 para 1,1%, estimou, ao passo que há 50 anos disparava a um máximo de 2%.
O abrandamento do crescimento populacional deve-se à diminuição das taxas de fecundidade mundiais que caíram para os 2,5 filhos por mulher em idade fértil (contra cinco filhos, em média, em 1950). No entanto, as disparidades são enormes: no Níger, a média aponta para sete filhos por mulher em idade fértil, ao passo que em Taiwan é de apenas 0,9 filhos.
O essencial do crescimento demográfico foi garantido pela África subsaariana, parte da Península Arábica e pelas regiões que vão desde o Afeganistão ao Norte da Índia.
Actualmente, o G7 dos países mais populosos do mundo é composto pela China (1,33 mil milhões), Índia (1,17), Estados Unidos (306,8 milhões), Indonésia (243,3), Brasil (191,5), Paquistão (180,8) e Nigéria (162,3).
Em 2050, a lista deverá sofrer algumas alterações, com a Índia a passar para o primeiro lugar (1,69 mil milhões), seguindo-se a China (1,31) e a Nigéria, que com 433 milhões de habitantes, ultrapassará os Estados Unidos (423).
Fonte: rr