O candidato independente às eleições presidenciais na Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, disse terça-feira que Carlos Gomes Júnior, até agora Primeiro-ministro, "já tinha preparado o material de campanha muito antes da morte" do presidente, que determinou a realização de eleições, anunciou a Lusa.
O presidente guineense, Malam Bacai Sanhá, morreu em Janeiro e nas eleições presidenciais antecipadas marcadas para 18 de Março Serifo Nhamadjo buscou o apoio do partido no poder, do qual é membro. No entanto, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) optou por Carlos Gomes Júnior, presidente do partido e Primeiro-ministro.
Serifo Nhamadjo candidatou-se mesmo assim como independente e terça-feira, na apresentação do Manifesto Político, criticou duramente todo o processo que levou à escolha de Carlos Gomes Júnior e o próprio candidato apoiado pelo PAIGC.
"Soubemos que afinal já tinha preparado o material de campanha muito antes da morte do presidente da República. Já tinha todo o arsenal montado e arrecadado. Sabe-se lá de onde vieram milhões para alugar vários aviões para descarregar material de campanha", disse Nhamadjo.
O candidato presidencial explicou também o processo que o levou a candidatar-se como independente e disse que o PAIGC, ao contrário do que é hábito, obrigou os membros do Comité Central a votar de braço no ar, em vez de voto em urna, para escolher o candidato.
"Foi humilhante e triste. Só porque um homem quer a todo o custo ser candidato. As pessoas sabiam que se fosse por voto secreto não estariam como candidato", disse, acrescentando que na reunião do Comité Central estiveram ministros que não pertencem ao órgão, familiares que "nem são dirigentes do partido", e que a sala estava "ornamentada com polícias armados e militares", num "ambiente organizado de intimidação, parecendo Estado de sítio", algo "aberrante".
Afirmando que a sua candidatura é "laica e democrática", disse querer uma sociedade assente na justiça, unida e inclusiva. Que dará, se for eleito, especial atenção à segurança e defesa, aos jovens, à diáspora, à livre iniciativa, aos idosos e às mulheres.
Pedindo confiança no projecto que representa, de continuidade do trabalho de Malam Bacai Sanhá, esclareceu que todo o seu material de campanha é "oferta de amigos que acreditam", porque ele não tem "cofres do Estado, alfândega nem contribuições ou dinheiro de "proveniências duvidosas".
O presidente guineense, Malam Bacai Sanhá, morreu em Janeiro e nas eleições presidenciais antecipadas marcadas para 18 de Março Serifo Nhamadjo buscou o apoio do partido no poder, do qual é membro. No entanto, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) optou por Carlos Gomes Júnior, presidente do partido e Primeiro-ministro.
Serifo Nhamadjo candidatou-se mesmo assim como independente e terça-feira, na apresentação do Manifesto Político, criticou duramente todo o processo que levou à escolha de Carlos Gomes Júnior e o próprio candidato apoiado pelo PAIGC.
"Soubemos que afinal já tinha preparado o material de campanha muito antes da morte do presidente da República. Já tinha todo o arsenal montado e arrecadado. Sabe-se lá de onde vieram milhões para alugar vários aviões para descarregar material de campanha", disse Nhamadjo.
O candidato presidencial explicou também o processo que o levou a candidatar-se como independente e disse que o PAIGC, ao contrário do que é hábito, obrigou os membros do Comité Central a votar de braço no ar, em vez de voto em urna, para escolher o candidato.
"Foi humilhante e triste. Só porque um homem quer a todo o custo ser candidato. As pessoas sabiam que se fosse por voto secreto não estariam como candidato", disse, acrescentando que na reunião do Comité Central estiveram ministros que não pertencem ao órgão, familiares que "nem são dirigentes do partido", e que a sala estava "ornamentada com polícias armados e militares", num "ambiente organizado de intimidação, parecendo Estado de sítio", algo "aberrante".
Afirmando que a sua candidatura é "laica e democrática", disse querer uma sociedade assente na justiça, unida e inclusiva. Que dará, se for eleito, especial atenção à segurança e defesa, aos jovens, à diáspora, à livre iniciativa, aos idosos e às mulheres.
Pedindo confiança no projecto que representa, de continuidade do trabalho de Malam Bacai Sanhá, esclareceu que todo o seu material de campanha é "oferta de amigos que acreditam", porque ele não tem "cofres do Estado, alfândega nem contribuições ou dinheiro de "proveniências duvidosas".