Há 48 horas que são estrangeiros numa terra que sempre consideraram sua. Desde domingo de Páscoa, entre 500 a 800 mil sudaneses do Sul que vivem no Sudão do Norte são considerados apátridas.
O prazo para estas pessoas se legalizarem terminou com a Semana Santa, tudo isto numa altura em que estão suspensas as negociações entre os dois Governos e em que têm aumentado nas últimas semanas os confrontos militares entre os dois países.
A situação põe em causa a segurança destes sudaneses, que nem sequer têm dinheiro nem apoios públicos suficientes para se legalizarem. Segundo a lei, podem ser deportados a qualquer momento.