Como já era esperado, Donald Trump desvincula-se do Acordo de Paris, sobre alterações climáticas, assinado durante a administração Obama.
Para o actual presidente dos EUA os custos para o país são maiores que os benefícios, para os cidadãos e contribuintes norte-americanos também. Perdas de empregos, encerramento de fábricas, são algumas das desvantagens:
“Para cumprir o meu dever de proteger os EUA e os seus cidadãos, os EUA vão retirar-se do acordo de Paris sobre o clima. A partir de hoje, os EUA vão cessar qualquer implementação, do não vinculativo Acordo de Paris, e dos, económico e draconiano, fardos que o acordo impõe ao nosso país”, afirmou o chefe de Estado dos EUA.
Donald Trump sai mas promete tentar renegociar o acordo, ou fazer um outro, e garante que o seu país é e continuará a ser o mais verde do mundo.
A saída definitiva do acordo, no entanto, ficará nas mãos dos eleitores americanos. Isso porque o tratado prevê um processo de retirada que pode levar até quatro anos, justamente para evitar que a decisão seja tomada por apenas um presidente. Se Trump não for reeleito, o próximo chefe de governo pode voltar atrás na decisão do republicano.
Ainda assim, o anúncio é um golpe notável para líderes estrangeiros, activistas do clima, executivos e mesmo membros da equipe do presidente que tentaram aconselhá-lo a seguir em outra direcção.