O presidente americano, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira em Miami que cancelou o acordo de seu antecessor, Barack Obama, com Cuba, recuando a aproximação feita pelo seu antecessor. O presidente anunciou restrições a viagens de americanos à ilha, a negociações com empresas militares do país e a manutenção de sanções económicas, denunciando o que chamou de "carácter brutal" do regime de Raúl Castro. A decisão, no entanto, não acarreta numa nova ruptura diplomática como a que durou até recentemente.
Trump condicionou uma possível nova aproximação com a ilha à ampliação das liberdades do povo cubano. Ele afirmou que não vai suspender sanções contra Cuba até que o governo da ilha liberte todos os presos políticos, legalize todos os partidos e organize eleições livres: - Imediatamente, eu estou cancelando inteiramente o acordo completamente unilateral da última gestão feito com Cuba - anunciou Trump em encontro com a comunidade cubana em Miami. O alívio da gestão anterior sobre restrições a respeito de viagens e comércio não ajuda o povo cubano, apenas enriquecem o regime cubano.Ele disse que a embaixada dos Estados Unidos permanecerá aberta na ilha "na esperança de que nossos países possam moldar um caminho muito melhor e mais forte:- Então iremos respeitar a soberania cubana, mas nunca viraremos as costas ao povo cubano defendeu. Trump disse que, agora como presidente, os EUA denunciarão os crimes do regime de Castro, que causou sofrimento ao povo cubano por mais de seis décadas, segundo ele. Antes de começar seu discurso, Trump elogiou três dissidentes do regime cubano presentes no local- Pessoas muito corajosas - afirmou. - Os exilados e dissidentes hoje aqui testemunharam o comunismo destruir uma nação, como o comunismo destruiu cada nação onde já foi testado. Mas nós não silenciaremos mais frente à opressão comunista.