O portal de notícias do Vaticano recordou o 50.º aniversário do assassinato de Martin Luther King, morto a 4 de Abril de 1968, sublinhando a “grande sintonia” da sua figura com o Papa Francisco.
Luther King, pastor protestante, foi o Prémio Nobel da Paz de 1964; quatro anos mais tarde, foi assassinado em Memphis, no Estado de Tennessee (EUA), ao promover uma campanha em defesa dos trabalhadores negros.
A morte do “indefeso e cristão profeta da integração racial” foi condenada logo no dia 7 de Abril de 1968 por Paulo VI, falando antes de rezar o ângelus na Praça São Pedro.
O actual Papa, Francisco, falou de Martin Luther King no seu discurso ao Congresso dos EUA, em Setembro de 2015.
O pontífice apelou então a “uma cultura que permita às pessoas «sonhar» com plenos direitos para todos os seus irmãos e irmãs, como procurou fazer Martin Luther King”.
Já na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2017, o Papa recordou o papel de Luther King “contra a discriminação racial”.
Tudo isso representa dois princípios típicos da inspiração cristã: a não-violência e a fraternidade universal”, precisou o responsável.
A 12 de Março, a filha de Luther King, Bernice Albertine King, foi recebida em audiência pelo Papa Francisco.