Em discurso diante de imigrantes venezuelanos e cubanos em Miami, na Flórida, o presidente norte-americano disse que os militares que bloqueiam a ajuda humanitária enviada à Venezuela "arriscam seus futuros e suas vidas".
"Nós sabemos quem são, e sabemos onde eles guardam os milhares de dólares que roubaram", disse.
Trump afirmou esperar uma transição pacífica à democracia na Venezuela, mas voltou a dizer que "todas as opções estão à mesa". O norte-americano também chamou Nicolás Maduro de "marionete de Cuba", que "prefere ver seu próprio povo morrer de fome a aceitar ajuda".
Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. O líder da oposição a Maduro – que também preside a Assembleia Nacional, o parlamento venezuelano – prestou juramento para o cargo durante os protestos contra o regime chavista em Janeiro.
O alto comando das Forças Armadas da Venezuela, porém, manteve o apoio a Maduro. Os militares, inclusive, foram acusados pelos venezuelanos de bloquear a entrada do carregamento com a ajuda humanitária na ponte na fronteira com a Colômbia