Os cubanos por horas esperaram o transporte público no horário de pico em Havana, suando com o forte calor, enquanto as filas nos postos de gasolina se estendiam por várias quadras, em meio a uma falta de combustíveis creditada pelo governo local às sanções impostas pelos EUA.
Inspectores acenavam para servidores que dirigiam carros do governo para que dessem carona a outras pessoas, ainda mais depois que o presidente Miguel Díaz-Canel pediu que os cubanos demonstrassem solidariedade nesses tempos de crise, e que fizessem sua parte para tentar aumentar a eficiência energética no país.
Ele advertiu os cubanos, na quarta-feira, sobre os tempos difíceis que estavam à frente, ainda mais depois que as tentativas dos EUA para bloquear o envio de combustível à ilha levaram a uma redução na disponibilidade de diesel este mês.
O governo ainda anunciou uma série de medidas para garantir os serviços básicos. Alguns investimentos que demandariam um grande uso de energia serão adiados, determinados serviços de trem e ônibus suspensos e aqueles que pudessem trabalhar de casa seriam incentivados a tal.