No Chile, número oficial de mortos sobe para 708. País entra no sistema recolher obrigatório para evitar a acção de vândalos.
Um dia depois do terramoto de 8,8 de magnitude na escala Richter, os chilenos choraram seus mortos, fizeram as contas para a reconstrução do país e aceleraram as buscas por feridos e soterrados, em uma corrida desesperada para salvar as vidas daqueles que estão sob os escombros.
"Há um número crescente de pessoas desaparecidas", destacou a presidenta Michelle Bachelet, após se reunir com o Comité de Emergências.
Segundo ela, que voltou a sobrevoar as regiões atingidas, pelo menos 708 pessoas morreram devido ao terramoto e ao tsunami que atingiu o país logo depois do grande tremor de sábado.
Cerca de 540 dos mortos pertenciam à região de Maule, a 300km ao sul de Santiago.
O governo chileno calcula em 2 milhões o número de desabrigados.
Em meio ao desespero, houve quem aproveitasse a ocasião para saquear supermercados, como ocorreu no município de Concepción, um dos mais afectados pela tragédia.
Na cidade, a destruição de um só prédio deixou cerca de 100 pessoas soterradas.