Lentamente, mas em força, milhares de soldados iraquianos, apoiados por milícias xiitas e por estrategas iranianos, prosseguem o cerco a Tikrit, mas ainda não entraram na terra natal de Saddam Hussein, actualmente nas mãos dos energúmenos do autodenominado Estado Islâmico.
Esta terça-feira, as forças fiéis a Bagdade reconquistaram algumas aldeias na região montanhosa de Hamrin, a nordeste de Tikirit.
Os milicianos xiitas expressam confiança que, “se deus quiser, Tikrit (…) será libertada em breve” e depois será a vez de “libertar Mosul”, 200 km mais a Norte.
Fontes militares afirmam que um assalto a AlDor, a Sul de Tikirt, pode ser lançado ainda hoje.
A batalha por Tikrit é fundamental nos planos para aniquilar o Estado Islâmico. Se os jihadistas forem rapidamente derrotados isso dará força e motivação a Bagdade para avançar sobre Mossul.
Não estranha por isso que esta seja a maior operação militar iraquiana na região desde o verão passado, quando os extremistas foram avançando para Sul até chegarem às portas de Bagdade. Agora, os papéis inverteram-se.