Diversos membros do Conselho de Segurança da ONU condenaram no domingo a ofensiva do movimento islâmico Hamas contra Israel, com os Estados Unidos a lamentarem, porém, a ausência de unanimidade durante a reunião de urgência realizada à porta fechada.
Pouco antes da sessão, os Estados Unidos tinham apelado a todos os membros do Conselho que condenassem firmemente "os odiosos atos terroristas" do Hamas "contra o povo israelita e o seu Governo".
"Uma boa parte dos países condenou os ataques do Hamas. Mas evidentemente, nem todos", lamentou o vice-embaixador dos EUA, Robert Woods, em declarações aos 'media' após o final da reunião.
"Poderão decerto identificar um entre eles, sem dizer quem foi", acrescentou, numa clara referência à Rússia, cujas relações com o Ocidente se deterioraram consideravelmente desde a invasão militar da Ucrânia, em fevereiro de 2022.
De acordo com os diplomatas, nenhum Estado apresentou uma proposta de declaração comum, apesar de o Conselho estar regularmente dividido sobre a questão israelo-palestiniana e de alguns membros desejarem um texto que vá além da condenação exclusiva do Hamas.