A polícia britânica isolou a casa da família assassinada em Chevaline nos Alpes franceses a semana passada.
Na habitação localizada em Surrey no sul de Inglaterra foi encontrado material suspeito potencialmente destinado à fabricação de explosivos.
Engenheiro de origem iraquiana, o patriarca que foi abatido juntamente com a esposa e a sogra, trabalhava numa empresa de criação de satélites em Surrey onde vivem outros membros da família como é o caso do irmão.
Zaid al-Hilli está hoje a ser de novo ouvido pela polícia na qualidade de testemunha.
A polícia britânica, que está a trabalhar em cooperação com a francesa neste caso, procura determinar se os dois irmãos tinham efetivamente um diferendo financeiro se poderá ter determinado um ajuste de contas.
De acordo com os responsáveis do inquérito todas as pistas estão a ser levadas a sério mesmo a ligação ao crime organizado. “Temos visto muitas ligações ao terrorismo que conduzem ao Irão. Tudo está em aberto, mesmo a possibilidade de ter sido o infeliz acaso. Estamos com uma vasta lista de 30 ou 40 possibilidades, além desta”.
No hospital de Grenoble, Zainab, a criança de sete anos filha do casal assassinado que sobreviveu ao crime já saiu do coma artificial.
O seu testemunho poderá revelar o mistério do caso que horrorizou a França e o Reino Unido.