Os eleitores do cantão de Berna rejeitaram por ampla maioria abolir os privilégios fiscais concedidos aos ricos estrangeiros, mas se pronunciaram a favor de mais rigidez nas condições, segundo os resultados oficiais divulgados neste domingo.
No total, 66,5% dos eleitores votaram contra a iniciativa "Impostos equitativos - pelas famílias", que incluía uma abolição dos privilégios dos exilados fiscais, enquanto 33,5% votaram a favor.
No entanto, 52,9% dos eleitores aprovaram mais rigidez nas condições para que se possa ter acesso aos privilégios, contra 47,1% contrários.
O texto tinha como objetivo abolir os privilégios fiscais dos quais se beneficiam atualmente 230 ricos estrangeiros neste cantão.
O texto adotado prevê, entre outras coisas, fixar em 400.000 francos (330.000 euros, 428.000 dólares) o valor mínimo submetido a impostos. O regime atual não estabelece uma quantia mínima.
No cantão da Basileia, outro que se pronunciava sobre a manutenção ou não do sistema, os eleitores decidiram abolir os privilégios, assim como já fizeram Zurique, Schaffhouse, Appenzell Rodes-Exterior e Basileia-Cidade.