A polícia francesa matou um homem neste sábado de manhã em Estrasburgo, leste da França, quando tentava detê-lo durante uma operação de combate ao terrorismo que causou a detenção de outras sete pessoas, informaram fontes oficiais.
Fontes policiais afirmaram que os suspeitos detidos durante esta operação pertencem a uma rede salafista.
Em um comunicado, o presidente François Hollande felicitou a polícia por sua ação e reafirmou a "completa determinação do Estado em proteger os franceses contra qualquer ameaça terrorista".
O presidente francês também pediu que o ministro do Interior, Manuel Valls, recebido no Palácio do Eliseu, "tome todas as medidas de vigilância necessárias".
De acordo com fontes policiais, o suspeito abriu fogo com uma pistola 367 Magnum no momento em que a polícia entrou em sua casa, e os policiais responderam matando o homem durante a troca de tiros. De acordo com as mesmas fontes policiais, ele tinha 33 anos.
A companheira deste homem, vestida com um niqab (véu islâmico), foi detida.
Segundo fontes judiciais, a operação está ligada à investigação aberta depois que um artefacto explosivo de baixo poder de destruição foi jogado em 19 de setembro contra uma loja de produtos alimentares pertencente a judeus na cidade de Sarcelles, ao norte de Paris.
O ataque, que deixou uma pessoa levemente ferida, causou grande comoção entre a comunidade judaica dessa localidade.
Na operação de Estrasburgo, três policiais ficaram feridos sem gravidade.
Ações antiterroristas estão sendo realizadas neste sábado em várias cidades francesas. Um homem foi detido em Cannes (sudeste), enquanto outro suspeito, que estava armado, foi detido em um subúrbio de Paris.