Sob apertadas medidas de segurança, a solidariedade com a França surgiu dos quatro cantos do mundo.
Pelo menos 50 chefes de Estado e de governo participaram na marcha republicana na capital francesa com o Presidente anfitrião, François Hollande, à cabeça.
Só para citar alguns nomes, caminharam de braços dados em Paris o primeiro ministro britânico, David Cameron; o Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas; o Presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk; a chanceler alemã, Angela Merkel; o Presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita; o primeiro ministro israelita, Benjamin Netanyahu; e o
Presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Junker. O primeiro ministro português, Pedro Passos Coelho também esteve presente.
Apesar de se tratar também de uma manifestação de apoio à liberdade de expressão, alguns dos líderes que estiveram em Paris não têm o melhor registo nessa área nos próprios países, como os ministros dos Negócios Estrangeiros turco e russo.
A certa altura o chefe de Estado francês deixou o cortejo para saudar alguns dos sobreviventes e familiares das vítimas da redação do Charlie Hebdo.
Na quarta-feira o jornal publica uma edição especial com um milhão de exemplares. Abre-se um novo ciclo.