Emmanuel Macron venceu as eleições presidenciais na França, de acordo com projecções dos institutos de pesquisa.
Macron garantiu o segundo mandato ao bater Marine Le Pen.
A candidata, associada à extrema direita francesa, ligou para o oponente para cumprimentá-lo. Segundo estimativas, o atual presidente obteve 58,2% dos votos contra 41,8%% da representante na votação deste domingo, 24.
“Esta é uma vitória clara, a primeira vez na história da Quinta República que um presidente é reeleito quando também tem maioria no parlamento. É importante, é muito importante, porque foi um combate político contra a extrema direita”, disse Clément Beaune, ministro da Europa, um dos primeiros a reagir à reeleição de Macron.
O primeiro ministro britânico Boris Johnson parabenizou Macron pela vitória via Twitter. “Parabéns a Emmanuel Macron na sua reeleição como Presidente da França. A França é um dos nossos aliados mais próximos e importantes. Estou ansioso para continuar trabalhando juntos nas questões que mais importam para nossos dois países e para o mundo”, escreveu. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia também se manifestou, dizendo que “espera continuar nossa excelente cooperação. Juntos, vamos levar a França e a Europa adiante”.
Macron será o primeiro presidente a ser reeleito na França desde o conservador Jacques Chirac, que governou o país de 1995 a 2007.
Marine Le Pen já admitiu a derrota minutos após o fechamento das urnas, mas afirmou que a “luta continua”. É claro que gostaríamos que o resultado fosse diferente. Com mais de 43% dos votos, isso representa uma vitória marcante. Milhões de nossos compatriotas escolheram o Rassemblement National”, disse Le Pen. “Estamos mais determinados do que nunca. Eu não tenho ressentimento. Não esqueceremos a França que está esquecida. As ideias que representamos atingiram novos patamares. Nesta derrota, não posso deixar de sentir uma esperança.
Descartando relatos de que planejava se aposentar se não vencesse, ela disse ainda que continuará seu compromisso com a França e com os franceses. “Isso ainda não acabou. Declaramos aberta a batalha pelo parlamento”, finalizou.