O Papa alertou nesta Quarta-feira, para a “loucura” da guerra e o sofrimento que esta provoca a milhões de pessoas, em todo o mundo.
“Não esqueçamos os povos que estão em guerra. A guerra é uma loucura, a guerra é sempre uma derrota. É sempre uma derrota”, disse, no final da audiência pública semanal, que decorreu no Auditório Paulo VI.
“Rezemos pelas pessoas da Palestina, Israel, Ucrânia e tantos outros lugares onde há guerra”, acrescentou, evocando também os roinga, “perseguidos”.
Neste primeiro encontro público de 2024, Francisco deixou votos de que o novo ano seja marcado pela atenção “às necessidades dos pobres, dos refugiados e das vítimas da guerra”.
“Por intercessão de Maria, Mãe de Deus, peço ao Senhor o dom da paz”, acrescentou.
Nas saudações aos peregrinos de vários países, presentes no Vaticano, o Papa desejou um “feliz Ano Novo, rico na presença do Senhor Jesus para viver uma vida boa e bela diante de Deus”.
“Desejo que vós e as vossas famílias desfrutem da alegria deste tempo de Natal, encontrando na oração o Salvador que quer estar perto de todos”, disse ainda.
A reflexão inicial voltou ao tema dos “vícios e virtudes”, iniciado no final de 2023, para sublinhar a necessidade de “luta”, na vida espiritual, com apelos ao “exame de consciência” e à “conversão”.
“Devemos pedir a Jesus que nos dê a capacidade e a força para nos confrontarmos com a nossa fraqueza, a coragem de nos abandonarmos à sua misericórdia e a sabedoria para não baixarmos a guarda neste esforço”, indicou.
Francisco destacou, em particular, a importância da Confissão, destacando que “Jesus nunca se cansa de perdoar”.
O Papa recomendou aos presentes que repetissem uma oração, ao longo do dia de hoje: “Senhor, não te afaste de mim”.
O encontro contou com uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa.
“O Senhor Jesus não se cansa de nos apontar os caminhos da felicidade, conduzindo-nos ao Pai. Juntamente com Ele, conseguiremos vencer as seduções do mal e guardar em nós a alegria do Espírito Santo”, afirmou o Papa.
Francisco deixou ainda uma palavra de solidariedade às vítimas do recente sismo no Japão e do acidente entre dois aviões, no aeroporto de Tóquio.
OC