
Missa no Vaticano reuniu cerca de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro e contou com a participação de líderes de todo o mundo.
As autoridades estiveram dispostas conforme o protocolo, ou seja, na primeira fila os presidentes da Argentina, terra natal do Papa, e da Itália. Depois, a realeza e os outros presidentes em ordem alfabética.
Estiveram na primeira fila: os presidentes da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, da França, Emmanuel Macron, e dos EUA, Donald Trump. Foram posicionados intercalados, com algumas pessoas entre eles.
Trump e Macron deram um aperto de mãos durante o cerimonial. O acto ocorreu quando a cerimônia litúrgica incluía a troca do sinal de paz, prática comum em celebrações católicas.
A América do Sul, continente natal de Jorge Bergoglio, foi representada, no cerimonial os presidentes argentino, Javier Milei, e o brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado pela primeira-dama Janja.
Delegações de todo o mundo, integradas por Chefes de Estado e de Governo, académicos, homens das artes, líderes políticos, antigos governantes, representantes de diferentes confissões religiosas, culturas, correntes filosóficas e tendências, enfim, uma panóplia inabarcável de sensibilidades, marcaram presença em Roma para o último adeus a um dos Papas mais notáveis do nosso tempo, enquanto milhões de outras pessoas acompanharam, em plataformas de comunicação global, o acontecimento.
A República de Angola foi representada ao mais alto nível, na pessoa do seu Chefe de Estado, João Lourenço, que chegou a Roma na véspera. Com o Presidente, esteve a Primeira Dama da República, Ana Dias Lourenço.
Momentos que propiciaram rápidos intercâmbios de ideias e palavras, em tempo tão escasso que a lente da câmara nem sempre os pôde captar, tal foi o caso, por exemplo, da saudação efusiva (de resto, habitual) do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, de Portugal.
Mas estão ali, para que constem, os registos dos cumprimentos entre o Presidente João Lourenço e o Presidente Félix Antoine Tshisekedi Tshilombo, da República Democrática do Congo, e com o Primeiro Ministro português, Luís Montenegro, entre outras figuras de proa, de entre elas dirigentes de cúpula da Igreja Católica.