Apesar de não ter conseguido a maioria absoluta pretendida, o PSD obteve ontem uma maioria expressiva nas eleições legislativas que se seguiram à queda do governo socialista em Abril passado. Confirmando, mas ultrapassando, as últimas sondagens o PSD obteve 38,63% dos votos contra os 28,05% do Partido Socialista tendo provocado a demissão de secretário-geral do PS, José Sócrates, que assumiu a derrota.
"Daremos o nosso melhor apesar de não termos alcançado o objectivo que pretendíamos, que não alcançámos. Não deixaremos de fazer tudo para que vontade dos portugueses seja respeitada, para que o nosso programa possa ser aplicado", afirmou Pedro Passos Coelho.
"Não descansaremos enquanto não pusermos Portugal a crescer. Sabemos bem que essa é a única forma verdadeira e duradoura de defender o nosso Estado Social, de poder realizar a justiça social para quem dela precisa e para poder garantir uma melhor distribuição do rendimento e da riqueza no nosso país", disse ainda Passos Coelho no seu discurso de vitória.
"Os desempregados, aqueles a quem o Estado hoje tem menos condições para ajudar, aqueles que vivem hoje com piores perspectivas de futuro, aqueles que têm a seu cargo idosos, crianças, cidadãos com deficiência, a todos esses quero dizer: será em todos eles que pensaremos todos os dias e que nortearemos a nossa intervenção no Governo para suavizar, para os apoiar numa altura de tantas dificuldades", garantiu ainda o futuro Primeiro-ministro de Portugal.
Depois da euforia da vitória os portugueses ficam à espera que o novo governo entre em funções rapidamente e, segundo vaticinou o ex ministro das finanças Fernando Teixeira Santos, não se sente. Porque, de facto, não terá tempo para se sentar. Portugal enfrenta tempos muito difíceis, a pior crise dos últimos cem anos. Este é o momento em que os portugueses precisam de acções decisivas, difíceis, sem dúvida. O Estado precisa de emagrecer e deixar de esbanjar, é preciso acabar com os privilégios de muitos que se habituaram a comer à mesa comum suportada pelos impostos de quem trabalha para alimentar, cada vez com mais dificuldade, a família.
O Estado precisa de ser mais justo para que deixe de haver em Portugal a ideia, que é bem real, que existem portugueses de primeira e portugueses de segunda. À vista que está o resultado da terciarização do país, Portugal precisa de voltar à economia real e fazê-la crescer. Os portugueses têm que sentir que vale a pena trabalhar em vez de serem penalizados por o fazerem.
É preciso mais justiça, mais igualdade de oportunidades, menos - de preferência nenhum - clientelismo. É preciso que cada português sinta orgulho no trabalho que faz sem sentir as ondas negativas de quem rema no sentido contrário.
Se Passos Coelho é o homem que vai conseguir isto não se pode sentar e tem que começar a demonstrá-lo imediatamente.
Fonte: Notícias Lusófonas
"Daremos o nosso melhor apesar de não termos alcançado o objectivo que pretendíamos, que não alcançámos. Não deixaremos de fazer tudo para que vontade dos portugueses seja respeitada, para que o nosso programa possa ser aplicado", afirmou Pedro Passos Coelho.
"Não descansaremos enquanto não pusermos Portugal a crescer. Sabemos bem que essa é a única forma verdadeira e duradoura de defender o nosso Estado Social, de poder realizar a justiça social para quem dela precisa e para poder garantir uma melhor distribuição do rendimento e da riqueza no nosso país", disse ainda Passos Coelho no seu discurso de vitória.
"Os desempregados, aqueles a quem o Estado hoje tem menos condições para ajudar, aqueles que vivem hoje com piores perspectivas de futuro, aqueles que têm a seu cargo idosos, crianças, cidadãos com deficiência, a todos esses quero dizer: será em todos eles que pensaremos todos os dias e que nortearemos a nossa intervenção no Governo para suavizar, para os apoiar numa altura de tantas dificuldades", garantiu ainda o futuro Primeiro-ministro de Portugal.
Depois da euforia da vitória os portugueses ficam à espera que o novo governo entre em funções rapidamente e, segundo vaticinou o ex ministro das finanças Fernando Teixeira Santos, não se sente. Porque, de facto, não terá tempo para se sentar. Portugal enfrenta tempos muito difíceis, a pior crise dos últimos cem anos. Este é o momento em que os portugueses precisam de acções decisivas, difíceis, sem dúvida. O Estado precisa de emagrecer e deixar de esbanjar, é preciso acabar com os privilégios de muitos que se habituaram a comer à mesa comum suportada pelos impostos de quem trabalha para alimentar, cada vez com mais dificuldade, a família.
O Estado precisa de ser mais justo para que deixe de haver em Portugal a ideia, que é bem real, que existem portugueses de primeira e portugueses de segunda. À vista que está o resultado da terciarização do país, Portugal precisa de voltar à economia real e fazê-la crescer. Os portugueses têm que sentir que vale a pena trabalhar em vez de serem penalizados por o fazerem.
É preciso mais justiça, mais igualdade de oportunidades, menos - de preferência nenhum - clientelismo. É preciso que cada português sinta orgulho no trabalho que faz sem sentir as ondas negativas de quem rema no sentido contrário.
Se Passos Coelho é o homem que vai conseguir isto não se pode sentar e tem que começar a demonstrá-lo imediatamente.
Fonte: Notícias Lusófonas