O antigo homem forte da União Soviética, Mikhail Gorbachov, pediu a Vladimir Putin para deixar o poder "agora" diante dos protestos sem precedentes contra o seu regime.
"Aconselho Vladimir Putin a partir agora", afirmou o pai da Perestroika em declarações à rádio Eco, de Moscovo.
"Ele já teve três mandatos: dois como presidente (2000-2008) e um como primeiro-ministro - três mandatos já bastam", disse Gorbachov.
Sobre o impacto de uma eventual renúncia de Putin, o prémio Nobel da Paz respondeu: "Isto não tem nada de dramático."
O primeiro-ministro Putin é candidato à presidência nas eleições de 4 de Março de 2012.
Gorbachov renunciou há 20 anos, no dia 25 de Dezembro de 1991, após vários meses de protestos e agonia do regime soviético.
O ex-presidente apoiou a grande manifestação de sábado em Moscovo, que reuniu mais de 120 mil pessoas, versão dos organizadores. A versão da polícia é de 30 mil.
De acordo com o J.A. Gorbachov destacou que o poder deve "admitir que ocorreram muitas falsificações e manipulações" nas legislativas de 4 de Dezembro e defendeu a realização de novas eleições. Vladimir Putin mantém-se firme na difícil posição de chefe do governo russo e já anunciou que não aceita impugnar os resultados ante as manifestações nem desiste de concorrer ao cargo de presidente da Rússia, onde domina como ninguém os corredores da presidência.
A Rússia não está mergulhada num clima similar a que o mundo assistiu na Tunísia, Egipto e Líbia, mas o país regista uma onda de contestações muito significativa, com ecos no Ocidente.
As autoridades russas reclamam de mão americana nas manifestações, embora a administração Obama tenha desmentido prontamente a acusação, considerando as mesmas de descabidas.
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ao homólogo russo que está satisfeito pela forma como as autoridades russas estão a conduzir todo processo e as manifestações no país.
"Aconselho Vladimir Putin a partir agora", afirmou o pai da Perestroika em declarações à rádio Eco, de Moscovo.
"Ele já teve três mandatos: dois como presidente (2000-2008) e um como primeiro-ministro - três mandatos já bastam", disse Gorbachov.
Sobre o impacto de uma eventual renúncia de Putin, o prémio Nobel da Paz respondeu: "Isto não tem nada de dramático."
O primeiro-ministro Putin é candidato à presidência nas eleições de 4 de Março de 2012.
Gorbachov renunciou há 20 anos, no dia 25 de Dezembro de 1991, após vários meses de protestos e agonia do regime soviético.
O ex-presidente apoiou a grande manifestação de sábado em Moscovo, que reuniu mais de 120 mil pessoas, versão dos organizadores. A versão da polícia é de 30 mil.
De acordo com o J.A. Gorbachov destacou que o poder deve "admitir que ocorreram muitas falsificações e manipulações" nas legislativas de 4 de Dezembro e defendeu a realização de novas eleições. Vladimir Putin mantém-se firme na difícil posição de chefe do governo russo e já anunciou que não aceita impugnar os resultados ante as manifestações nem desiste de concorrer ao cargo de presidente da Rússia, onde domina como ninguém os corredores da presidência.
A Rússia não está mergulhada num clima similar a que o mundo assistiu na Tunísia, Egipto e Líbia, mas o país regista uma onda de contestações muito significativa, com ecos no Ocidente.
As autoridades russas reclamam de mão americana nas manifestações, embora a administração Obama tenha desmentido prontamente a acusação, considerando as mesmas de descabidas.
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ao homólogo russo que está satisfeito pela forma como as autoridades russas estão a conduzir todo processo e as manifestações no país.