Adversários do primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, disseram nesta quarta-feira que a vitória dele na eleição presidencial de domingo foi um insulto ao povo russo e convocaram novas manifestações populares contra ele.
Em nota, os organizadores das manifestações disseram que continuarão nas ruas, apesar de centenas de pessoas terem sido detidas durante protestos pós-eleitorais na segunda-feira em Moscou e São Petersburgo.
Desde Dezembro, quando surgiram suspeitas de fraude numa eleição parlamentar, Putin enfrenta a maior onda de protestos em seus 12 anos de hegemonia política na Rússia (como presidente entre 2000 e 2008, e como primeiro-ministro desde então).
As manifestações voltaram a ganhar força depois da eleição presidencial de domingo, mas parecem se esvaziar rapidamente por causa do desânimo dos manifestantes com sua incapacidade de alterar o sistema político dominado por Putin.
"Diante de um cenário de violações disseminadas, a Liga dos Eleitores acha impossível reconhecer os resultados das eleições presidenciais de 2012 na Rússia", disse a declaração da Liga, que reúne grupos nacionalistas, liberais, esquerdistas e independentes.
"As eleições não foram justas, porque a contagem de votos e a forma como os resultados foram compilados foram marcados por fraude sistemática, que distorceu enormemente os resultados de como os eleitores expressaram sua vontade."
Monitores internacionais também apontaram distorções do processo eleitoral em favor de Putin, mas a Comissão Eleitoral Central negou que tenha havido irregularidades importantes no pleito.
Ao conquistar um novo mandato presidencial de seis anos, com mais de 63 por cento dos votos, Putin poderá exercer o poder por 18 anos ininterruptos, igualando-se assim ao dirigente soviético Leonid Brejnev (1964-82).
Font: Reuters
Em nota, os organizadores das manifestações disseram que continuarão nas ruas, apesar de centenas de pessoas terem sido detidas durante protestos pós-eleitorais na segunda-feira em Moscou e São Petersburgo.
Desde Dezembro, quando surgiram suspeitas de fraude numa eleição parlamentar, Putin enfrenta a maior onda de protestos em seus 12 anos de hegemonia política na Rússia (como presidente entre 2000 e 2008, e como primeiro-ministro desde então).
As manifestações voltaram a ganhar força depois da eleição presidencial de domingo, mas parecem se esvaziar rapidamente por causa do desânimo dos manifestantes com sua incapacidade de alterar o sistema político dominado por Putin.
"Diante de um cenário de violações disseminadas, a Liga dos Eleitores acha impossível reconhecer os resultados das eleições presidenciais de 2012 na Rússia", disse a declaração da Liga, que reúne grupos nacionalistas, liberais, esquerdistas e independentes.
"As eleições não foram justas, porque a contagem de votos e a forma como os resultados foram compilados foram marcados por fraude sistemática, que distorceu enormemente os resultados de como os eleitores expressaram sua vontade."
Monitores internacionais também apontaram distorções do processo eleitoral em favor de Putin, mas a Comissão Eleitoral Central negou que tenha havido irregularidades importantes no pleito.
Ao conquistar um novo mandato presidencial de seis anos, com mais de 63 por cento dos votos, Putin poderá exercer o poder por 18 anos ininterruptos, igualando-se assim ao dirigente soviético Leonid Brejnev (1964-82).
Font: Reuters