O projecto ‘Scholas occurrentes’, apoiado pelo Papa Francisco, chegou a Moçambique para ajudar a “dar voz” a 200 alunos em temas como a toxicodependência ou os abusos sexuais.
O jornal do Vaticano, ‘L’Osservatore Romano’, informa que os estudantes estiveram cara a cara para falar “pela primeira vez sobre as questões mais preocupantes” da sua vida pessoal e colectiva.
“Nesta inédita experiência de formação e diálogo, realizada na Missão de Mangunze, os estudantes foram acompanhados pelo grupo internacional de Scholas e também por trinta voluntários moçambicanos, preparados para este serviço na Argentina”, refere a notícia divulgada na edição desta sexta-feira.
O programa ‘Scholas cidadania’ teve assim uma sessão inédita na África, com “muitas propostas concretas” para as autoridades.
Os estudantes denunciaram os “demasiados obstáculos” que ainda têm de superar diariamente, como caminhar dez a vinte quilómetros para chegar às suas escolas ou a venda ilegal de álcool e drogas.