No encontro, António Guterres, secretário-geral das nações Unidas, sublinhou o papel de Angola nos esforços de manutenção de paz e da estabilidade na África Austral, bem como na região dos Grandes Lagos.
O Presidente da República, João Lourenço, transmitiu ao Secretário-geral das Nações Unidas, a sua indignação pelo facto de migrantes africanos estarem a ser vendidos como escravos na Líbia.
Trata-se de uma situação desagradável cujos responsáveis devem ser punidos, referiu.
Ainda nesta quarta-feira e à margem da cimeira que é realizada pela primeira vez num país da África subsaariana, o Chefe de Estado angolano manteve encontros separados com o presidente do Parlamento Europeu, António Tajani, primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada, e com o primeiro-ministro de Portugal, António Costa.
Em declarações à imprensa, António Costa afirmou que a relação entre Angola e Portugal não pode continuar ensombrada por casos na justiça, numa alusão a processos contra dirigentes angolanos nos tribunais portugueses.
A reunião com o diplomata português que dirige a ONU foi um dos pontos altos da preenchida agenda do Presidente da República, antes da abertura da cimeira, no início da tarde.