Cerca de quatro milhões de eleitores são chamados a escolher os presidentes de 53 municípios moçambicanos e respectivos membros de assembleias.
Resultados provisórios devem ser conhecidos até quinta-feira.
Grandes enchentes marcaram primeiras horas de votação em todo o país, a votação decorre sem grandes incidentes, apesar de atrasos nalguns locais, o presidente Filipe Nyusi e candidatos apelam ao voto para combater a abstenção.
Em Inhambane, o movimento nas assembleias de voto tem sido fraco desde as primeiras horas do dia em quase todas as autarquias, relata o correspondente Luciano da Conceição. O presidente da Comissão Distrital de Eleições de Maxixe, Mateus Rogério, disse à imprensa que o cenário é "preocupante", mas acredita que muitos eleitores podem ainda afluir às assembleias de voto durante a tarde. As urnas encerram às 18:00.
O cabeça de lista da RENAMO no município de Pemba, António Vasco, votou na Escola Secundária local. Em declarações à DW África, disse que como forma de homenagear o falecido líder do partido, os munícipes devem votar em massa para "tornar real" o projeto de Afonso Dhlakama.
Em Pemba, a DW África encontrou alguns eleitores que ainda não votaram e que preferem dirigir-se às urnas no período da tarde. Mas muitos outros já votaram e apelam ao voto, como a eleitora Taciana Gabriel.