Integrando pelo menos 7 dos 15 embaixadores membros do CS, esta missão vai manter encontro com o chefe de Estado congolês, Joseph Kabila, antes de efectuar uma visita a Goma, a capital da província de Kivu-Norte, no leste do país.
A República Democrática do Congo (RDC) formulou o pedido a retirada completa até 31 de Agosto de 2011 dos elementos da MONUC com uma primeira retirada antes de 30 de Junho de 2010. Esta posição do Governo congolês está longe de concordar-se com a da missão onusina, constata-se.
O representante especial do Secretário-Geral da ONU na RDC e patrão da MONUC, Alan Doss, alertou quarta-feira última, em Nova Iorque, para uma retirada precipitada da missão à luz dos últimos confrontos ocorridos em Dongo e em Mbandaka, na província do Equador (norte da RDC).
Durante estes combates, os capacetes azuis intervieram ao lado do Exército congolês para restabelecer a paz nesta província.
Doss manifestou a necessidade de tornar autónomas as instituições nacionais e reforçando-as para que estejam em condições de assumir as responsabilidades incumbidas actualmente à MONUC, a maior operação onusina.
A missão permanente Onusina contava, em Fevereiro passado, um pessoal de 26 mil 821 agentes, dos quais 18 mil 645 soldados. Com esta presença em todo território do país, a ONU assegura uma capacidade logística que lhe permite contribuir para o melhoramento da proteção dos civis.
Em Dezembro de 2009, o CS prorrogou o mandato da MONUC em apoio aos esforços do Governo congolês para a reforma do sector de segurança.