Dos 44 partidos registados no país, só um pouco mais da metade cumpriu os critérios de selecção, segundo a Comissão que precisa que a lei eleitoral estipula que o processo deve respeitar os critérios de equilíbrio de género, de região e de etnia para ser admissível.
O prazo para a entrega dos processos expirou, terça-feira, e apenas 23 partidos políticos e cinco independentes apresentaram candidatos, indicou o presidente da CENI, Pierre Claver Ndayicariye.
Apenas o Conselho Nacional para a Defesa da Democracia/Forças de Defesa da Democracia (CNDD-FDD, no poder), a Frente para a Democracia no Burundi (FRODEBU, principal partido de oposição), as Forças Nacionais de Libertação (FNL, ex-rebelião) e a Unidade para o Progresso Nacional (antigo partido único) conseguiram reunir todos os elementos do processo para apresentar candidatos nas 129 comunas do país.
Os partidos emergentes, designadamente a União para o Progresso e Desenvolvimento (UPD) e o Movimento para a Solidariedade e Desenvolvimento (MSD) realizaram igualmente a proeza de apresentar candidatos em 128 das 129 comunas do país.
Todos os independentes juntos só apresentaram candidaturas em menos de 10 comunas do país.
A maratona eleitoral dos próximos meses vai prosseguir com a eleição dum novo chefe de Estado a 28 de Junho de 2010, de novos deputados e senadores em Julho antes de terminar pela escolha de novos chefes de colinas (a mais pequena entidade administrativa no Burundi) no mês de Setembro.