Angola reiterou
a sua predisposição para ajudar, na medida do possível, na reestruturação e na
reorganização das Forças Armadas da Guiné-Bissau, soube a imprensa de fonte
oficial em Bissau.
Esta garantia foi dada à imprensa em Bissau pelo vice-presidente da Assembleia
Nacional (AN, Parlamento) angolana, João Lourenço, à saída de uma audiência que
lhe foi concedida pelo novo chefe de Estado da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá.
Os militares bissau-guineenses ainda não se manifestaram publicamente sobre a
eventual participação de Angola na reorganização dos seus quartéis.
João Lourenço, que representou o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos,
na tomada de posse do novo líder da Guiné-Bissau, reagia ao apelo lançado por
Sanhá, na sua investidura, quando disse esperar apoios da comunidade
internacional para reestruturar e reorganizar o Exército, com vista a torná-lo
numa instituição republicana.
Durante a sua estada em Bissau, João Lourenço foi recebido em audiências pelo
antigo Presidente e candidato derrotado às últimas eleições presidenciais,
Koumba Yalá; pelo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior; e pelo presidente
interino, Raimundo Pereira.
Ele entrevistou-se igualmente com o também ex-candidato presidencial Henrique Rosa, que já exerceu interinamente o cargo de chefe de Estado bissau-guineense.
Ele entrevistou-se igualmente com o também ex-candidato presidencial Henrique Rosa, que já exerceu interinamente o cargo de chefe de Estado bissau-guineense.
O encontro com Koumba Yalá, que foi candidato do Partido da Renovação Social
(PRS, oposição), decorreu na residência deste último em Bissau.
Na ocasião, João Lourenço frisou que veio manifestar o sentimento de reconhecimento do Presidente Eduardo dos Santos aos principais actores políticos guineenses "que souberam criar um ambiente necessário para que as eleições ocorressem no clima de segurança, estabilidade, enaltecidas pela comunidade internacional como livres e justas".
Na ocasião, João Lourenço frisou que veio manifestar o sentimento de reconhecimento do Presidente Eduardo dos Santos aos principais actores políticos guineenses "que souberam criar um ambiente necessário para que as eleições ocorressem no clima de segurança, estabilidade, enaltecidas pela comunidade internacional como livres e justas".