Cidadãos bissau voltam a
participar das festividades de mais um aniversário da independência daquele país. O 36º aniversário foi comemorado com muita euforia.
O
desfile comemorativo do dia da independência da Guiné-Bissau regressou às ruas
de Bissau mais de 20 anos depois de ter sido interrompido com destaque para a
parada militar das Forças Armadas nacionais.
Durante
cerca de cinco horas, milhares de pessoas viram desfilar por uma das principais
avenidas da capital guineense grupos de escuteiros e de dança, músicos,
funcionários da Câmara Municipal e funcionários de vários ministérios que se
quiseram juntar à festa.
Os
mais aplaudidos pela população foram os bombeiros, que simularam um incêndio
com um ferido, que acabou com um grande banho ao público, que agradeceu devido
às altas temperaturas que se fazem sentir naquela cidade.
O
desfile do grupo da brigada motorizada da Polícia de Ordem Pública, bem como da
Polícia de Intervenção Rápida também levou a população ao rubro.
Passadas
quatro horas do início do desfile, começou a parada militar aguardada com
expectativa pela população. Entre os aplausos do público, desfilaram militares
da Marinha, da Força Aérea e do Exército, bem como elementos das forças
especiais, nomeadamente do comando Búfalo.
Os
guineenses também puderam ver algum armamento das Forças Armadas do país. Antes
do início do desfile, a chegada do capitão-de-mar-e-guerra Zamora Induta,
nomeado quarta-feira Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas pelo
presidente Malam Bacai Sanhá, foi recebida com aplausos.
O
presidente optou por vir a pé, a cumprimentar a população, o que provocou
alguma agitação na segurança. No discurso de abertura da cerimónia, Malam Bacai
Sanhá voltou a lembrar que para a estabilidade e desenvolvimento do país é
preciso "verdade, unidade e trabalho".
O
apelo já tinha sido feito quarta-feira durante o seu discurso à Nação por
ocasião do 36º aniversário da independência do país.
Assistiram
ao desfile, representantes diplomáticos no país e elementos de organizações
internacionais, bem como o antigo presidente interino Henrique Rosa e vários
membros do Governo