O ministro queniano dos Negócios Estrangeiros, Moses Wetangula, interpelou segunda-feira o embaixador americano, Michael Ranneberger, sobre cartas de advertência emitidas contra 15 Quenianos acusados de entravar programas de reformas em curso no Quénia.
Wetangula, que considera estas cartas como "um acto de intimidação", pediu a Ranneberger para lhe entregar, durante uma reunião prevista para quarta-feira de manhã, a lista de nomes visados por estas advertências norte-americanas.
O Quénia espera igualmente por explicações sobre estas cartas e o desrespeito pelo embaixador norte-americano das regras nas relações diplomáticas.
Wetangula, que considera estas cartas como "um acto de intimidação", pediu a Ranneberger para lhe entregar, durante uma reunião prevista para quarta-feira de manhã, a lista de nomes visados por estas advertências norte-americanas.
O Quénia espera igualmente por explicações sobre estas cartas e o desrespeito pelo embaixador norte-americano das regras nas relações diplomáticas.
De facto, o Governo dos Estados Unidos acusa estes Quenianos de terem atrasado o processo de reformas da justiça e da política e exige o seu consequente julgamento diante de tribunais na sequência da violência pós-eleitoral de 2008 que fizeram cerca de mil 300 mortos.
O Governo americano é um dos principais actores do processo de paz que pôs termo às violências pós-eleitorais no Quénia e que abriu a via à formação dum governo de larga coligação neste país da África Oriental.
Depois da mediação iniciada pela União Africana (UA), o actual Presidente queniano, Mwai Kibaki, tornou-se no Presidente do Governo de Coligação, enquanto Raila Odinga, o seu adversário principal, acabou por ser nomeado o primeiro-ministro.
A reação do Quénia segue-se a uma carta oficial de protesto relativa a esta matéria enviada sábado último por Kibaki a Washington.
Nesta carta, o chefe de Estado queniano considerou a decisão do Governo americano como "um desrespeito das regras de protocolo em vigor nas relações internacionais e na condução das relações entre dois países amigos".
Ele advertiu que o Quénia poderá recorrer às vias diplomáticas em curso para pôr termo ao "desrespeito constante do protocolo diplomático".
"A Convenção de Genebra oferece a todos os países opções nos compromissos diplomáticos", acrescentou.
O Governo americano é um dos principais actores do processo de paz que pôs termo às violências pós-eleitorais no Quénia e que abriu a via à formação dum governo de larga coligação neste país da África Oriental.
Depois da mediação iniciada pela União Africana (UA), o actual Presidente queniano, Mwai Kibaki, tornou-se no Presidente do Governo de Coligação, enquanto Raila Odinga, o seu adversário principal, acabou por ser nomeado o primeiro-ministro.
A reação do Quénia segue-se a uma carta oficial de protesto relativa a esta matéria enviada sábado último por Kibaki a Washington.
Nesta carta, o chefe de Estado queniano considerou a decisão do Governo americano como "um desrespeito das regras de protocolo em vigor nas relações internacionais e na condução das relações entre dois países amigos".
Ele advertiu que o Quénia poderá recorrer às vias diplomáticas em curso para pôr termo ao "desrespeito constante do protocolo diplomático".
"A Convenção de Genebra oferece a todos os países opções nos compromissos diplomáticos", acrescentou.
Por sua vez, Ranneberger anunciou quinta-feira última que a administração americana deu cartas de advertência aos responsáveis quenianos prevendo uma eventual interdição de visto de entrada nos Estados Unidos contra algumas personalidades quenianas.