Um exemplo antigo de dois milénios, mas que é válido também para hoje. O modelo da primeira comunidade de Jerusalém pode ser extremamente útil inclusive para renovar a Igreja dos nossos dias. A assembleia dos ordinários católicos da Terra Santa faz sua a sugestão contida na introdução da recente exortação apostólica de Bento XVI Ecclesia no Médio Oriente para reflectir sobre o Ano da fé que se inaugura. Com uma carta pastoral com a data do passado dia 7 de Outubro, os prelados questionam-se sobre o que significa, sobretudo num presente marcado por «numerosos e difíceis desafios», ser «um sinal vivo da presença do Senhor ressuscitado» precisamente naquela terra que «está intimamente ligada à história da fé». Neste horizonte, «o Ano da fé é o momento para renovar o nosso sentido de ser fiéis desta venerável Igreja e para conhecer melhor a sua história e a sua diversidade. É o momento para aceitar seriamente o desafio de ser uma comunidade de santos de modo que a Igreja mãe de Jerusalém possa continuar a ser um farol de luz». Inclusive porque, «a nossa terra, talvez mais de qualquer outra, é chamada a irradiar a fé».