O Ano da fé chegou também à China: o Pontifício Conselho para a promoção da Nova Evangelização lançou na rede o seu logotipo e o calendário em caracteres chineses, para os tornar presentes nas comunidades e nas Igrejas do grande país asiático. Revelou ao nosso jornal o arcebispo presidente Rino Fisichella, que nesta entrevista depois de quase cem dias da abertura das celebrações faz o primeiro balanço e olha para o futuro com optimismo motivado.
No dia 11 de Outubro passado Bento XVI inaugurou o Ano da fé. Poderia traçar um balanço inicial?
As primeiras reacções foram de grande entusiasmo e de profundo interesse. E isto é palpável em muitíssimas micromanifestações: nas muitas cartas pastorais – escritas por bispos às próprias dioceses – com um programa totalmente dedicado à fé; nas iniciativas promovidas a nível paroquial para reflectir sobre os diversos artigos do Credo; e na extrema difusão que o logotipo oficial do Ano da fé teve, no qual num campo quadrado está representada uma barca em navegação, imagem da Igreja, cujo mastro principal é uma cruz com velas içadas, as quais formam o trigrama de Cristo. A escrita Ano da fé que o acompanha, assim como o calendário dos «grandes eventos» foram traduzidos nas línguas mais importantes, mas também em outros idiomas, até em chinês. Portanto, o Ano da fé chegou à China, onde está presente nas comunidades e nas Igrejas que vivem esta experiência da Igreja universal. Já o referi ao Santo Padre durante a audiência para os bons votos de Natal à Cúria romana. E o Papa não só se mostrou muito satisfeito, mas confidenciou-me que também comunidades protestantes se demonstraram interessadas. Enfim, há um grande fermento em todo o mundo e diria que partimos com o pé direito.