Ao longo do pontificado, os discursos e intervenções públicas do Papa cessante lembraram as vítimas de catástrofes naturais e conflitos armados que atingiram diversas partes do mundo.
A resignação acontece poucos meses após o desfecho do caso ‘vatileaks’, que redundou no julgamento do ex-mordomo de Bento XVI por furto e divulgação fuga de documentos confidenciais.
Outro tema delicado foi a crise que se seguiu à divulgação de casos abusos sexuais cometidos por membros do clero ou em instituições católicas de vários países: o Papa encontrou-se com vítimas em várias viagens, demitiu bispos e reformou a legislação da Igreja, neste campo.
Na primeira viagem a África, em 2009, desencadeou-se uma polémica pela posição do Papa a respeito do uso do preservativo, no mesmo ano em que a remissão da excomunhão aos 4 bispos consagrados pelo arcebispo Marcel Lefèbvre, deu sinal das dificuldades que
Em janeiro de 2008, Bento XVI renunciou a visitar e proferir um discurso na universidade "La Sapienza", em Roma, após protesto de estudantes e professores.
A primeira grande polémica do pontificado aconteceu após o discurso pronunciado na Aula Magna da Universidade de Ratisbona, na Alemanha, no qual condenava o uso da violência em nome da religião, citando críticas de um imperador bizantino a Maomé, situação que valeu forte contestação do mundo islâmico.
A 12 de dezembro de 2012, o Papa chegava ao Twitter, onde conta já com mais de 2,5 milhões de seguidores em nove línguas, incluindo o português.
Ainda no ano que passou, Bento XVI encerrou a sua trilogia sobre ‘Jesus de Nazaré’ com um livro sobre a infância de Cristo e assinou um artigo sobre o Natal no jornal económico ‘Financial Times’.
OC