O Papa Francisco evocou hoje no Vaticano a intercessão da Virgem Maria por quem passa por situações “difíceis”, num dia em que se associou à jornada mundial de luta contra a tuberculose.
“A Virgem das dores sustente especialmente situações mais difíceis. Uma recordação especial vai para as pessoas afetadas pela tuberculose, porque hoje ocorre a jornada mundial contra esta doença”, disse, no final da missa a que presidiu no Domingo de Ramos.
Em 2011, 1,4 milhões de pessoas morreram com tuberculose, com a maior taxa de mortalidade ‘per capita’ registada em África.
Perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, Francisco presidiu à recitação do Angelus e pediu que a Virgem Maria acompanhe cada um “na Semana Santa”.
“Ela, que seguiu com fé o seu filho [Jesus] até ao calvário, nos ajude a caminhar atrás dele, levando com serenidade e amor a sua cruz, para chegar à alegria da Páscoa”, declarou.
O Papa dirigiu-se em particular aos jovens presentes para renovar a importância do “itinerário” de preparação para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que vai decorrer no Rio de Janeiro entre 23 e 28 de julho deste ano.
“Bom caminho a todos”, disse, em várias línguas, incluindo o português.
Francisco percorreu depois a Praça de São Pedro, a bordo de um carro descoberto, durante vários minutos, cumprimentando a multidão, incluindo várias pessoas em cadeira de rodas, e desceu do veículo para saudar pessoalmente alguns dos presentes.
O Papa deixou ainda duas mensagens na sua conta da rede social Twitter, a respeito da homilia que proferiu na missa desta manhã.
“Olho com alegria para o próximo mês de julho, no Rio de Janeiro. Vinde! Encontramo-nos naquela grande cidade do Brasil”, refere um dos textos, no qual Francisco reafirma a sua intenção de marcar presença na JMJ 2013.
“Não devemos crer no Maligno, quando diz que não podemos fazer nada contra a violência, a injustiça, o pecado”, destaca a outra mensagem.
Neste domingo, início da Semana Santa, recorda-se a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém, seis dias antes da sua morte, na qual, segundo o relato dos Evangelhos, foi saudado por uma multidão com ramos de palmeiras e oliveiras como sinal de alegria e paz.
A Semana Santa, o ciclo litúrgico mais importante do calendário católico, recorda os momentos que antecederam a prisão e execução de Jesus e culmina na Páscoa, na qual se celebra a ressurreição de Cristo.