O Bispo da diocese de Cabinda condenou a repressão levada a cabo contra os manifestantes no sábado. Dom Filomeno fez esses pronunciamentos este domingo, quando fazia o encerramento do ano da fé na Diocese de Cabinda.
O prelado considerou de grave o que ocorreu em muitas cidades de Angola e realçou que não é com impedimento da expressão popular que se garante a unidade e reconciliação nacional.
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E Dom António Jaka Bispo da diocese de Caxito diz que a nossa democracia e a paz ainda é frágil. O prelado falava no encerramento do ano da fé que aconteceu na paróquia de são João Baptista de Cacuaco.
Dom António Jaka, adiantou que a construção de um mundo novo e de uma Angola nova passa pelo espírito de perdão, o prelado falou dos momentos que se viveu neste fim-de-semana em relação aos discursos e pronunciamentos e atitudes contrárias ao espírito de reconciliação, desde que terminou a guerra procuramos um clima de paz e tranquilidade, por isso é dever de todos os que governam, dos políticos de procurar todos os caminhos para a paz e reconciliação. “ A nossa democracia ainda é frágil e a paz também, as feridas da guerra ainda estão por cicatrizar, e é importante que todos nós contribuamos para que essa paz se fortaleça” frizou o prelado que não deixou de reforçar” nós os cristão somos os primeiros que temos o dever de rezar e sermos instrumentos de paz”.
Dom António Jaka deixou um apelo aos órgãos de comunicação social a não abrirem as feridas da guerra que ainda estão por cicatrizar, estamos num momento importante da história da nossa vida por isso não podemos deixar se levar pelos sentimentos dos outros.
A violência verbal é o caminho aberto para a confrontação, para a guerra, o ódio e uma violência exterma, aprendamos com Cristo os caminhos da paz “ amar e perdoar é importante para todos nós cristãos” Dom Antonio Jaka fez estes pronunciamentos na missa que encerrou o ano da fé naquela diocese e a celebração da festa de Cristo rei celebrada na paróquia de são João Baptista de Cacuaco.