A nota divulgada pela CEV, através da internet, lamenta a “criminalização generalizada”, por parte do Estado, do “direito de manifestação e de protesto”.
A Comissão Justiça e Paz dos bispos católicos na Venezuela apelou ao fim do clima de violência no país, palco de manifestações há uma semana, e pediu que as autoridades respeitem “o Estado de Direito e a democracia”.
A Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) lamenta os “violentos incidentes” que tiveram lugar este mês, com vários mortos, dezenas de feridos e de presos.
A nota divulgada pela CEV, através da internet, lamenta a “criminalização generalizada”, por parte do Estado, do “direito de manifestação e de protesto”.
O documento condena ainda a existência de grupos paramilitares, armados com a conivência de “instituições e forças públicas que têm o dever de garantir a paz social e os direitos fundamentais”.
“Solidarizamo-nos com todos os familiares das vítimas, manifestando-lhes as nossas condolências e a nossa oração, nestes momentos de tristeza e de dor”, concluem os bispos.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusa Leopoldo López, líder do partido Voluntad Popular, de ser o principal responsável pela violência dos últimos dias no país, que resultou em três mortos e várias dezenas de feridos.
López entregou-se hoje a funcionários da Guarda Nacional, poucos depois de ter discursado perante manifestantes, afirmando que a luta da oposição é feita em nome da Venezuela, “pelos estudantes, pelos reprimidos, pelos presos”.