Este foi o colóquio que o SECAM realizou em Roma nos dias 24 e 25 de Maio, na Universidade Pontifícia Urbaniana.

Presentes no evento estiveram, Arcebispos e Bispos, Padres, Madres, Reitores, professores, Universitários entre outros.

Em entrevista a de confiança Dom Gabriel Mbilingue, Presidente do SECAM, explicou que o colóquio que o Simpósio das Conferencias Episcopais de África e Madagáscar quiseram realizar, em vésperas da canonização dos Beatos Papas João XXIII e João Paulo II. Um colóquio que se dedicou a Igreja, a Igreja em África do concilio Vaticano II ao Terceiro Milénio, uma homenagem de África a esses dois Papas.

Dom Mbilingue, disse que o objectivo desse colóquio era lançar um olhar para o concilio Vaticano II, e depois debruçar-se sobre a herança que o continente africano recebe, com as apartações, com o magistério dos vários papas do concilio até aqui, a homenagem é feita aos dois que serão canonizados, mais o movimento do Vaticano II, passou pelo Papa Paulo VI, passou também pelo Papa João Paulo I, que apesar de não permanecer muito tempo no pontificado apenas 1 mês, na época do conclave, o cardeal britânico Basil Hume, um de seus eleitores, chamou João Paulo I de "o candidato de Deus". A figura de João Paulo I na Igreja Católica sempre foi a de um papa afável, tendo, por isso, recebido a alcunha de "O Papa Sorriso".

Mas a igreja também não esquece a contribuição dada pelo Papa Bento XVI, e agora pelo Papa Francisco.

Toda essa lição que tiro deste grande encontro que é o concilia Vaticano II, e as implicações e o impacto que este acontecimento grande, único e histórico, único na igreja teve na evangelização do continente africano e para onde nos projecta.

Por ultimo o presidente do SECAM disse” vimos o passado, consideramos o impulso que recebemos nesse passado, o espírito em que vivemos, continuamos a fazer uma leitura do presente, da situação em que se encontra o continente, com os seus desafios a vários níveis” e que fazer? Como prejectar o nosso futuro neste novo milénio que vai ser marcado pela nova evangelização? Pergunta o prelado: “Qual é a identidade e a missão de África, com que forças África conta para que possa efectivamente falar de uma nova evangelização 50 anos depois do concilio Vaticano II, que foi convocado e aberto pelo Beato Papa João XXIII, mas que encontrou nos 27 anos de pontificado do Papa João Paulo II, o período de maior implementação de maior crescimento e sobre tudo adianta Dom Gabriel “ Nós nos damos conta que a África neste momento é o continente que mais respondeu aquilo que são as expectativas do concilio Vaticano II”.

De salientar que Intervieram na cerimónia da abertura do Congresso, o Cardeal Robert Sarah, Presidente do Conselho Pontifício Cor Unum, o Cardeal Gianfranco Ravasi, Presidente do Pontifício Conselho da Cultura, o Dr. Albert Tévoedjeré, Presidente da Fundação Cardeal Bernardin Gantin, o Professor Alberto Trevisol, Reitor Magnífico da Pontifícia Universidade Urbaniana que deu as boas vindas aos partecipantes ao Congresso e Dom Gabriel Mbilingi, Arcebispo de Lubango (Angola) e Presidente do SECAM.