O Papa Francisco está no Uganda, na segunda etapa da viagem por África.
O Sumo Pontífice visitou e rezou no Santuário anglicano dos Mártires de Namugongo. Perto situa-se o Santuário católico com o mesmo nome.
No local, em finais de 1880, foram queimados vivos dezenas de jovens católicos e anglicanos que recusaram tornar-se escravos sexuais do rei Buganda. O Uganda, com 40% de população católica, celebra este ano os 50° aniversário da Canonização dos Mártires.
É em Namugongo, a 13 quilómetros de Kampala, que o Papa Francisco celebra este sábado uma missa. Espera-se um milhão de pessoas. Para garantir a segurança foram mobilizados 10 mil agentes.
No primeiro discurso no país, o Papa evocou a questão dos refugiados. Elogiou o Uganda pelo acolhimento de refugiados e, numa mensagem ao continente europeu, disse que a forma como se tratam os refugiados “é um teste à nossa humanidade” e “à nossa solidariedade”.
O Alto-Comissariado da ONU para os Refugiados estima que o Uganda acolhe mais de meio milhão de pessoas que fugiram dos seus países, sobretudo, da República Democrática do Congo e do Sudão do Sul.
A visita do Papa ao Uganda termina domingo. A última etapa é a República Centro-Africana.