O actual porta-voz do Vaticano, o padre jesuíta Federico Lombardi, é também o diretor-geral da Rádio Vaticano, um serviço que vai deixar no final deste mês, depois de 25 anos de trabalho na “rádio do Papa”.
Um comunicado publicado hoje na Sala de Imprensa da Santa Sé, informa que foi nomeado interinamente como diretor administrativo da Rádio Vaticano Giacomo Ghisani, no contexto da reestruturação dos meios de comunicação do Vaticano.
A nomeação com efeito a partir do dia 1 de março, foi feita pelo prefeito da Secretaria de Comunicação, o padre Dario Viganò.
Neste contexto, o padre Federico Lombardi, com 73 anos, vai deixar de pertencer à direção da Rádio Vaticano depois de 25 anos de serviço.
O sacerdote jesuíta, que vai continuar na direção da Sala de Imprensa da Santa Sé, chegou à Rádio Vaticano em janeiro de 1991 como diretor de programação e em 2005 foi nomeado Diretor-Geral.
A reforma dos média no Vaticano começou com a incorporação na nova Secretaria das Comunicações os diversos serviços do pequeno Estado, nomeadamente: Rádio Vaticano; Conselho Pontifício das Comunicações Sociais; Sala de Imprensa da Santa Sé; Serviço Internet Vaticano; Centro Televisivo Vaticano (CTV); jornal L’Osservatore Romano; a Tipografia Vaticana; o Serviço Fotográfico e Livraria Editora Vaticana.
O Conselho dos 9 Cardeais (C9), órgão consultivo do Papa Francisco, propôs que este ano formalize-se a fusão entre a rádio e o CTV, uma junção que já começou com a produção e a distribuição de áudio e vídeo das cerimónias papais e outros eventos no Vaticano.
Já a responsabilidade das redações e a atividade do pessoal da Rádio Vaticano, continua com o padre jesuíta polaco Andrzej Majewski.