Localizada há sensivelmente 5 km a oeste da vila do Alto-Hama a missão católica foi reabilitada com fundo da própria arquidiocese do Huambo e de fiéis do Alto-Hama
De acordo com o padre Dário da Purificação Ndumbu, pároco de Nossa Senhora de Fátima do Alto-Hama e assistente da missão de Salimbondwe é um grande feito rumo à nova evangelização.
Das pessoas contactadas conversamos com o Senhor Afonso Katchingona que viu o lançamento da primeira pedra da construção da missão em 1968 por padre Pedro Luís António que em seis meses construiu a residência e mais tarde a Igreja cujas dimensões se equiparam com as da missão do Kanhe, hoje santuário de Cristo da Misericórdia. É uma missão que encanta a todos que por lá passam, uma obra erguida por um sacerdote do clero diocesano.
Segundo relatos de fieis e populares residentes em arredores e na vila do Alto-Hama os cubanos depois de retirarem a cobertura e outros haveres quiseram retirar a cruz no interior da Igreja, mas como se tem dito com as coisas sagradas não se brinca, o soldado cubano caiu e teve morte imediata e no mesmo dia outros terão acidentado quando transportavam os haveres da missão num carro blindado que embateu na berma da ponte sobre o rio Wama e três outros sucumbiram imediatamente. Com as coisas de Deus não se brinca, concluíram os mesmos.
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A missão católica de Salimbondwe foi encerrada quando o seu fundador padre Pedro Luís António, a 5 de janeiro de 1977, foi compulsivamente retirado e enviado para os campos de reeducação e trabalhos forçados de São Nicolau, actual Bentiaba.