O Papa disse neste VIIº Domingo do tempo comum no Vaticano que os católicos são chamados a responder com actos de “bem” aos que os caluniam, sublinhando que a justiça proposta por Cristo exclui qualquer ato de “vingança”.
Francisco referiu aos peregrinos reunidos para a recitação do ângelus, na Praça de São Pedro, que a “revolução” proposta por Jesus passa por “quebrar a cadeia do mal”, mesmo perante quem é considerado como “inimigo”.
“Inimigos são os que falam mal de nós, quem nos calunia e é injusto connosco. Não é fácil digerir isto”, admitiu o Papa, para quem os crentes devem “responder com o bem” e com estratégias “inspiradas pelo amor”.
A intervenção sublinhou que esta proposta de Jesus representa “uma realização superior da justiça”, com uma “nítida distinção” entre justiça e “vingança”.
Francisco alertou, em particular, para situações de conflito no seio das próprias famílias.
“Quantas inimizades nas famílias, quantas!”, lamentou.
O Papa convidou os presentes a rezar pela intercessão da Virgem Maria para que todos possam seguir em frente neste “caminho exigente”.
“Que ela nos ajude a praticar a paciência, o diálogo, o perdão e a ser, assim, artesãos de comunhão, artesãos de fraternidade na nossa vida quotidiana, sobretudo na nossa família”, declarou Francisco.