O Papa Francisco reforçou este Domingo a sua denúncia das perseguições contra os cristãos, elogiando o testemunho de fé destas pessoas.
“Também nos nossos dias a perseguição contra os cristãos está presente. Rezamos pelos nossos irmãos e irmãs que são perseguidos e louvamos Deus porque, apesar disso, continuam a testemunhar com coragem e fidelidade a sua fé”, disse, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a recitação do ângelus.
Francisco pediu que o exemplo destes fiéis ajude todos os católicos a “não hesitar em tomar posição a favor de Cristo”, testemunhando a sua fé “corajosamente” nas situações de cada dia.
“O Senhor, também hoje, envia-nos como sentinelas ao meio das pessoas que não querem ser despertadas do seu torpor mundano, que ignora as palavras de verdade do Evangelho, construindo as suas próprias verdades efémeras”, acrescentou.
O Papa pediu que os cristãos não tenham “medo” da violência ou da rejeição, nem vivam com uma ilusão de “tranquilidade” na sua ação missionária, porque esta tem de incomodar.
“Jesus não nos deixa sós, porque somos preciosos para Ele”, assinalou.
Após a oração, Francisco referiu que hoje, em Vilnius, é beatificado o bispo Teófilo Matulionis, martirizado na Lituânia em 1962, quando já tinha quase 80 anos.
“Demos graças a Deus pelo testemunho deste acérrimo defensor da Igreja e da dignidade do homem”, declarou, pedindo uma salva de palmas para o novo beato e para “todo o povo lituano”.
O Papa saudou depois uma representação de católicos da Ucrânia e da Bielorrússia, no 150.º aniversário de canonização de São Josafat, invocando para todos “a coragem do testemunho cristão e o dom da paz para a querida terra ucraniana”.