O papa Bento XVI nomeou esta
Quarta-feira 36 membros para a II assembleia especial para África do Sínodo dos
Bispos.
O Sínodo realiza-se de 4 a 25 de Outubro, com o tema
"A Igreja em África ao serviço da reconciliação, da justiça e da paz".
Para além do Arcebispo
português, o Papa nomeou D. Jaime Pedro Gonçalves, Arcebispo da Beira, em
Moçambique, e o Pe. Zeferino "Zeca" Martins, provincial dos Verbitas em Angola.
Nestas nomeações constam os
nomes do padre Belmiro Tchissenguetti, espiritano e secretário-geral da
Comissão Episcopal de Justiça e Paz, o frei Manuel Sebastião "Zeca" e o padre
Zeferino Martins, superior provincial dos missionários verbitas.
O Arcebispo da diocese
portuguesa de Braga e presidente da Conferência Episcopal de Portugal, D. Jorge
Ortiga também esta entre os 36.
Nos peritos também nomeados
pelo secretário-geral do Sínodo, com aprovação papal, está também o Pe. Belmiro
Chissengueti, secretário da Comissão Episcopal Justiça e Paz, e o Frei José
Sebastião Manuel, director e cofundador do Centro Cultural Mosaiko, de Luanda.,
para alem da moçambicana Filomena José Elias, do Conselho Pastoral e da
Liturgia da Catedral de Maputoe
Ermelindo Rosário Monteiro, secretário-geral da Comissão Episcopal
Justiça e Paz de Moçambique.
O documento de trabalho
(Instrumentum laboris) deste Sínodo foi entregue pelo Papa aos Bispos do
continente, de forma simbólica, no passado dia 19 de Março, numa cerimónia que
decorreu na capital dos Camarões.
"O tema desta Assembleia «A
Igreja em África ao serviço da reconciliação, da justiça e da paz», que aparece
em continuidade com a Ecclesia in Africa, tem grande importância para a vida do
vosso continente, naturalmente, mas também para a vida da Igreja universal",
disse então Bento XVI.
A I assembleia especial para
África do Sínodo dos Bispos decorreu de 10 de Abril a 8 de Maio de 1994, no
pontificado de João Paulo II.
O secretário-geral do Sínodo
dos Bispos, D. Nikola Eterović, espera que a II assembleia sinodal especial
para a África, que decorre em Outubro, ajude a "reforçar e encorajar" a Igreja
nesse continente.
Em declarações à agência
italiana SIR, este responsável defende que os católicos em África devem
continuar "com renovado ardor a sua obra de evangelização e promoção humana, em
benefício de todos os habitantes".
15 anos depois do primeiro
Sínodo africano, muito mudou, incluindo um aumento significativo no número de
católicos que passou de 102 milhões (1994) para cerca de 165 milhões de
pessoas, em 2007.